O nevus congênito ou nevo congênito gigante é uma condição de pele rara, que apresenta lesões de grande dimensão, podendo causar traumas psicológicos em quem é portador. Normalmente ele acomete as camadas mais profundas da pele, podendo até mesmo atingir a fáscia muscular. O nevo congênito está associado ao risco de transformação em melanoma, que é um tipo de câncer de pele e deve, portanto, ser tratado de forma cirúrgica.

Em entrevista ao programa bem estar, o Dr. Dov explica quais as diferentes abordagens cirúrgicas: “Uma das formas de tratamento cirúrgico é através do enxerto de pele. Consiste na retirada de área de pele de uma zona doadora e posterior a transferência dessa pele para cobrir a área onde foi retirado o nevo. Esse tipo de cirurgia se faz em regiões menores, como face”.

Em outras regiões como couro cabeludo, costas, abdômen e pernas, onde o nevus congênito gigante costuma se formar, é realizada outra técnica, a expansão de pele: “Nesse tipo de cirurgia, primeiro, colocamos um expansor, sem mexer no nevus. A pele ao redor se expande e, após e meses em média 3, é feito um segundo procedimento cirúrgico, onde retira-se a área do nevo e o expansor. A pele que ficou esticada vai então cobrir a parte que foi removida”.

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